Registar também é prioritário!
Dentre vários obstáculos que dificultam a adesão ao registo de nascimento, encontramos também aspectos ligados a migração. Em que, ainda que de forma inconsciente, pais acabam por marginalizar aquele direito das crianças, devido a necessidade e preocupação de ter que mudar de residência ou se deslocar em busca de oportunidades de emprego.
A situação é especificamente partilhada pelos pais do menino Almeida Lopes. Esta criança, que só foi registada já com 1 ano e 8 meses de idade, como resultado das acções de esclarecimento sobre a importância do registo de nascimento, realizadas em conversas do dia-a-dia pelos líderes comunitários, também esclarecidos sobre aspectos básicos do registo civil (concretamente registo de nascimento e obito).
Lopes, trabalhador eventual de construções, pai do menino Almeida, esclarece que não registou seu filho logo a nascença devido a prioridade de se mudar da sua terra natal (Inhambane) para Maputo, em busca de melhores oportunidades e sustentabilidade para sua família.
E no local de chegada, Lopes aprendeu “o registo também é prioritário”, pois já lá estava a liderança comunitária partilhando em conversas formais e informais informação sobre a importância do pronto registo.
Agora, residente do bairro de Ngodlhoza, na província de Maputo, Lopes já sabe o quão também deve ser prioritário o registo de nascimento e afirma “registo para assegurar os direitos do meu filho. Assim, quando chegar a hora de ir à escola, tratar bilhete de identidade bem como outros documentos, estaremos com um passo dado. Com isso, sinto-me feliz e digo aos outros pais que devemos registar nossos filhos para o nosso próprio bem”.
Por iniciativa do #GovernoDeMoçambique, financiado pelo #GovernoDoCanadá através do #UNICEF e com apoio da #SavetheChildren e parceiros, levamos acabo acções de mobilização e sensibilização para adesão aos registos de nascimento e de óbito (eCRVS), nas províncias de Maputo, Gaza, Zambézia e Nampula. #NasceuRegistou!
Nota: Os nomes usado neste textos são fictícios.
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Vieira Cumbi
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