Save the Children lamenta retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU
A Directora-adjunta do Gabinete de Advocacia de Genebra, Davinia Ovett Bondi lamenta o anúncio da retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em comunicado, Davinia Ovett Bondi declarou:
A Save the Children lamenta o anúncio da retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, um órgão subsidiário da Assembléia Geral da ONU dedicado exclusivamente ao fortalecimento da promoção e protecção dos direitos humanos de todas as pessoas, incluindo os direitos cívicos e políticos.
O Conselho de Direitos Humanos dedicou políticas e resoluções especiais que levaram a avanços em benefício da criança, inclusive em matéria sobre casamento infantil, prematuro e forçado. Além disso, a Revisão Periódica Universal (RPU), na qual o registo de direitos humanos de todos os estados é avaliada por pares tem sido um fórum fundamental para a sociedade civil e para as próprias crianças, para envolvê-las em questões de direitos humanos que lhes dizem respeito.
De um modo geral, o Conselho de Direitos Humanos é um pilar central da responsabilidade internacional pelas violações dos direitos humanos, incluindo graves violações contra crianças. Ao longo dos anos, criou mecanismos importantes tais como a Comissão de Inquérito sobre a Síria, a Missão de Inquérito sobre Mianmar ou o recente Grupo de Especialistas Internacionais e Regionais Eminentes no Iémen que investigaram e denunciaram publicamente casos de violações.
A visão da Save the Children é de um mundo no qual toda a criança alcance o direito à sobrevivência, protecção, desenvolvimento e participação. A Save the Children encoraja o Governo dos Estados Unidos a continuar engajado junto ao Conselho de Direitos Humanos, apesar da decisão, para assegurar que a responsabilidade e o espaço da sociedade civil sejam mantidos.